Subsídio para a Rede Integrada de Transporte teve reajuste, anuncia Fruet

Prefeito disse que Comec vai repassar R$ 7,5 milhões por mês à Urbs até agosto para ajudar no custeio da Rede Integrada de Transporte da Grande Curitiba

O prefeito Gustavo Fruet (PDT) anunciou nesta sexta-feira (28) que o governo do estado vai repassar R$ 7,5 milhões por mês à Urbs para ajudar a custear a Rede Integrada de Transporte (RIT) da Grande Curitiba. O novo convênio, firmado entre Urbs e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) e formalizado nesta manhã, segundo o prefeito, tem duração até agosto. O novo valor é R$ 2,5 milhões mais alto do que o anunciado inicialmente pelo governador Beto Richa (PSDB).

Fruet divulgou a informação durante o lançamento de uma plataforma digital para comunicação entre poder público municipal e cidadãos, lançado nesta manhã. O prefeito disse que o convênio traz uma cláusula que autoriza a Urbs a suspender o pagamento às empresas que operam na região metropolitana em caso de atraso de pagamento por parte do governo estadual.

O prefeito disse ainda que a nova tarifa técnica da RIT, com a consideração do novo valor do convênio, será divulgada nesta tarde por meio do site oficial da Prefeitura de Curitiba.

Relembre o caso

No dia 23 de fevereiro, em entrevista à Gazeta do Povo, Beto Richa disse que iria fornecer subsídio de R$ 5 milhões por mês à RIT até dezembro. Dias depois, a Prefeitura, em nota, disse que a renovação tinha sido “tranquilizadora”. Mas no dia 26 de fevereiro, durante a greve dos ônibus em Curitiba, Fruet criticou o governo do estado sobre o subsídio que até então seria pago e disse que a renovação do auxílio tinha sido feita apenas por 30 dias. Fruet também citou que não havia garantia de quitação da diferença entre a tarifa técnica (custo total de operação) de Curitiba e a tarifa técnica da região metropolitana. O governo do estado negou a afirmação na época e o caso só teve um desfecho neste dia 28 de março, com o anúncio da renovação do subsídio por seis meses.

Fonte: Gazeta do Povo.