Sindimoc lidera mobilização na Araucária Filial em reação à demissão ilegal de trabalhadores por “justa causa”

O Sindimoc não vai permitir que a empresa Araucária Filial continue agindo de má-fé e demitindo funcionários antigos sem razão! Nesta quarta-feira (16), faremos assembleia e mobilização em portas de garagens da empresa, a partir das 4 da manhã. 
 
A picaretagem da empresa é demitir trabalhadores com mais de 20 anos de casa e alegar ser por “justa causa”, quando, na verdade, o verdadeiro motivo é a retirada do pessoal mais antigo sem ter que arcar com as verbas rescisórias.
 
"Eles tiveram a cara de pau de colocar um fiscal dentro dos ônibus e utilizá-lo para afirmar que os trabalhadores supostamente teriam furado o sinal", ", explica o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira.
 
Engraçado que ninguém além do fiscal presenciou a infração…
 
 Estão usando a "justa causa" porque não querem pagar
 
O que é mais perverso desta história é que, além de demitir os funcionários antigos, o fazem ilegalmente e por uma só razão: mesquinhez de não querer pagar o que é devido. 
 
Isto porque, ao demitir um funcionário sem justa causa, a empresa tem que optar entre pagar mais um mês de salário caso queira mantê-lo na folha ou pagar um mês a mais pelo aviso prévio indenizado, além de arcar com o décimo terceiro salário e férias proporcionais.
 
Outro custo que estão tentando suprimir é o pagamento de 40% de multa sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de tudo que foi depositado para ele por todo o tempo que trabalhou na empresa. No caso de trabalhadores com mais de 20 anos de casa, isso significaria um valor ainda maior. 
 
"Estão inventando motivos para demitir funcionários com justa causa, só para não terem que pagar o que está na lei", afirma Teixeira.
 
O Sindimoc considera um absurdo que as empresas estejam agindo de maneira ilegal e injusta com os trabalhadores e não vai permitir que isto continue acontecendo. “Não vamos permitir que tirem o trabalho de pais e mães de família de maneira ilegal e abusiva. Vamos lutar pelos nossos direitos!”, afirma Teixeira.